Tuesday, September 30, 2008

"Vae Victoribus! - Anathema á Inglaterra" (1890) de Manuel Duarte de Almeida (1844-1914)



Conhecido também pelo celebérrimo e sensorialista soneto "Aromatografia", Manuel Duarte de Almeida reagiu também (como outros artistas) ao Ultimato Inglês, com o poema panfletário em imagem.


Monday, September 15, 2008

"Iemanjá" de António de Sèves Alves Martins




Filho do poeta António Alves Martins e sobrinho-neto de D. António Alves Martins, polémico e célebre Bispo de Viseu, bem como neto de Júlio Martins, explicador de Aquilino Ribeiro na cidade de Viseu, António de Sèves Alves Martins traz-nos, com as novelas de Iemanjá, uma ambiência adveniente dos cinco anos passados no Brasil. Sem que tal fragilize o conjunto, é um admonitório Rodrigo Emílio quem defende que todos os títulos da colectânea são dignos de "figurarem no mais exigente conspecto antológico da ficção contemporânea."


Thursday, September 11, 2008

"Em louvor de Santa Clara", colectânea organizada por Armindo Augusto


Colaborada por figuras gradas da cultura portuguesa - Afonso Duarte, Alberto de Monsaraz, Alberto de Serpa, Aquilino, Régio, Nemésio, António de Sousa, Cecília Meireles, Fausto José, Manuel Bandeira e tantas outras -, esta colectânea prova que há interesses que movem montanhas. Como se infere pela dedicatória, Armindo Augusto não esquece o impulso dado por Alberto de Serpa a esta grandiosa homenagem em louvor de Santa Clara.

Wednesday, September 10, 2008

"Portugal Pequenino" de Maria Angelina e Raul Brandão



Concluído na Nespereira, em Outubro de 1929, este Portugal pequenino de Maria Angelina e Raul Brandão foi impresso aos 22 dias do mês de Fevereiro de 1930, na tipografia da Seara Nova. Esta incursão brandoniana pelo mundo infanto-juvenil, não obstante a parceria, é um feliz encontro com um grande mestre da literatura portuguesa estranhamente deslembrado. “Para os filhos dos outros”, dirão os autores, em terna dedicatória.
A capa da 1ª edição apresentada é de Alberto de Sousa, os desenhos interiores de Carlos Carneiro e as aguarelas de Lisboa e Porto de Tagarro e Carlos Carneiro. A dedicatória de Raul Brandão é dirigida a Carlos Parreira, intelectual de indiscutível valor.