Tuesday, October 20, 2009

"Contos Bárbaros" de A. Pereira Cardoso



Este livrinho de António Pereira Cardoso, conhecido artististicamente por Catão Vaz, contém um prefácio de Aquilino Ribeiro que defende ser o seu autor possuidor de um filão "rico e prometedor". Não podem deixar de pesar tais palavras.
Compostos e impressos na Tipografia Barbosa de Vila Nova de Gaia, estes contos bárbaros, com depósitos de distribuição no Porto e em Orense, saíram a lume com o preço de 1$50. A capa é de João Peralta e as abundantes vinhetas interiores de Celestino Gomes.
A dedicatória é endereçada a Júlio Brandão, um intelectual de consabido vigor epocal. Precedendo esta publicação, saíra em 1920, em edição de autor, o livro de sonetos Alma. Anunciam-se ainda, depois da página de rosto, os livros P'rás moças da minha terra (quadras), Telas rubras e Serão minhoto.
É ainda interessante o ex-libris, com o dito "Em mim eu guardo o que para vós recolho".

Monday, October 12, 2009

"Da voz que me fala" de Raimundo Belo (1897-1958)



Raimundo Belo, já autor de Prosas Soltas, Pró Bem e No Caminho da Vida ao tempo da publicação de Da voz que me fala, livro que não chegou a entrar no mercado, é um escritor da açorianidade. Assumindo um tom filosofante e memorial, o livrinho de Belo distribui dedicatórias (Alberto de Mesquita, Álvaro de Castro Menezes, Costa Júnior, João Ilhéu, Rebelo de Bettencourt, José Sebastião Ávila Jr., Alexandre Amaral, Armando Ávila, Jaime Real e Gabriel Toledo da Costa) e moralidades.
Acabou de se imprimir aos trinta e um dias de Maio de 1938.