Monday, July 31, 2006

Luiz Guedes


Luiz (ou Luís) Guedes colaborou no nº 38 da revista presença, de Abril de 1933, com o poema "Pariz de França". O autógrafo que se apresenta data de 1931 e aparece aposto em Introdução à história do drama humano. Ensaio sobre o significado e valor da história (Porto, Livraria Simões Lopes Domingos Barreira [Editor], 1930), título que seria uma "Dissertação de Doutoramento no Grupo de Sciências Históricas, apresentada à Faculdade de Letras da Universidade do Porto", não fosse a "Advertência", colada depois da capa, rezando: "Em vista da atitude tomada pelo Conselho da Faculdade de Letras da Universidade do Porto para com o Autor, resolveu este abster-se do cumprimento das provas a que tinha concorrido, ressalvando o direito de as fazer em condições menos ofensivas à sua dignidade intelectual."

Saturday, July 15, 2006

a presença de Henrique Barrilaro Ruas



Este autógrafo do grande Mestre e Doutrinador português tem a curiosidade de ter sido apensado à separata no dia do Infante de 1994, antes de uma memorável conferência que o Historiador proferiu na cidade de Viseu. Há incindíveis acasos: O Drama de um Rei era resultado já de uma outra realizada na Casa do Infante, em 1965.
Separata da revista Gil Vicente, o presente opúsculo manifesta a crença de que no mesmo trágico Terreiro do Paço surgirá o "Rei dos tempos novos", que trará na alma "a lembrança do Passado, mas nos olhos a luz do Futuro."

Saturday, July 01, 2006

Alfredo Pimenta, no início


Alfredo Pimenta (1882-1950) é, no sentido de Henrique Barrilaro Ruas, um altíssimo poeta “praticamente ignorado do público ledor”. Devedor de Verlaine, defendia que “versos são música e nada mais”. Este livro de versos Payzagem de Orchideas (1917) foi editada pela Livraria Editora Casa Ventura Abrantes, sita na Rua do Alecrim, 80-82.
Consagrando a colectânea “À sombra indecisa da Quimera” e encontrando o motivema em duas epígrafes retiradas de obras de Oscar Wilde (sempre tão presente em Pimenta, nomeadamente na primeira fase), o presente autógrafo lembra que há poetas que não devem permanecer deslembrados.
Anarquista coimbrão, republicanista apoiante de António José de Almeida e logo rendido, após 1915, ao Integralismo, a obra poética constrói-se consistentemente de 1904 a 1927.