Pese embora a inscrição genológica, talvez Mar Santo deva ser lido como uma novela e não como um romance. E essa correcção foi mais ou menos tentada pelo ficcionista. A dedicatória a Domingos Monteiro - sem dúvida, um par de Branquinho - manifesta o apreço humano e artístico que o autor de O Barão lhe devotava.
Expressão da gente da Nazaré, a obra fonsequiana, de 1952, narra os dramas do mar e a poesia dos actos mais simples, como, por exemplo, os vivíssimos e castiços diálogos entre os pescadores.
Leia-se, pois, este Mar Santo, à voz marinha...
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